segunda-feira, 4 de junho de 2012

Relatório da Visita de Estudo ao Museu da Electricidade


No dia 8 de maio realizámos uma visita de estudo ao museu da electricidade de Lisboa (Central Tejo). Iniciámos a visita pela exposição temporária – World Press Photo 2012, que demonstrava a realidade vivida actualmente nos países do Médio Oriente e Norte de África, entre outros assuntos. De seguida seguimos para uma sala onde nos foi falado sobre a história da electricidade e a sua produção. 

A electricidade sempre existiu, e o Homem sempre pensou que havia algum fenómeno nas trovoadas, mas não era tão fácil arranjar uma ideia desse fenómeno. Por volta de 600 anos a.C., um filosófo grego realizou exeperiências com ambar. Ele reparou que esfregando o ambar em lã e aproximando-lo a paquenas partículas, estas eram atraídas pelo ambar.
Mais tarde, um médico, enquanto realizava uma autópsia a uma rã morta com dois pedasos de metal, reparou que utilizando estes dois pedasos de metal para afastar a pele, que a rã saltava. Este médico chamou-lhe electricidade dos músculos dos seres vivos.

Mais tarde com outras experiências percebeu-se que a reacção da rã dava-se por causa dos metais em contacto com os músculos que criava a contracção dos mesmos. E ai descobriu-se que a electicidade encontra-se nos metais, e a energia magnética a eles associada.

Ainda na mesma sala, foi nos explicado que a electicidade não se “produz”, pois ela existe em todos os corpos, devido aos electrões, e que a corrente eléctrica não passa por ser simplesmente a organização destes electrões; e também nos foi explicado como é que é “retirada” esta electricidade. Este processo é muito simples, são utilizados geradores que são constituídos por um “rolo” de metal e um íman que gira dentro do “rolo”.

Depois visitámos os antigos geradores da central, e seguimos para as caldeiras. Nesta etapa visitámos as quatro caldeiras principais (as maiores) que ainda se encontram intactas.

De seguida o guia apresentou-nos o ciclo da central, para depois descermos e visitarmos as partes da central na qual os funcionários trabalhavam em condições extremas (temperaturas elevadas e estavam a respirar constantemente poeiras muito quentes), ou seja, o sítio onde são escolhidos os pedasos que devem voltar a ser queimados, e o sítio onde são recolhidas as cinzas.

No final visitámos uma parte mais prática na qual podémos realizar várias experiências relacionadas com a electricidade.